Graduada em Psicologia pela Universidade Católica de Goiás, Vera Bicalho é cofundadora da Quasar Cia de Dança e, desde 1988, atua como diretora geral e produtora da companhia. Sua trajetória está profundamente entrelaçada com a história da dança contemporânea em Goiás e no Brasil.
Sua dedicação à arte do movimento teve início ainda na escola de Julson Henrique, onde integrou o Grupo Energia — núcleo precursor da Quasar. Foi sua persistência e visão que garantiram a continuidade daquele grupo de artistas que, mais tarde, se transformaria em um dos mais relevantes coletivos da cena nacional.
À frente da Quasar, Vera é responsável por todas as engrenagens que possibilitam a criação artística: coordena a gestão institucional e financeira, viabiliza projetos, articula parcerias e garante que o pensamento criativo da companhia alcance o palco com excelência. Sua atuação se estende também à idealização e realização do Paralelo 16 – Mostra Internacional de Dança, evento que ampliou o diálogo da Quasar com o mundo e reforçou a importância de Goiânia no mapa da dança contemporânea brasileira.
Mais do que gestora, Vera Bicalho é uma articuladora cultural incansável. Participa ativamente de discussões sobre políticas públicas e leis de incentivo à cultura nos âmbitos municipal, estadual e federal. Seu trabalho junto à classe artística tem contribuído para o fortalecimento do setor e para a conscientização sobre a importância da cultura como direito e como instrumento de transformação social.
Pilar fundamental na sustentação e projeção da Quasar Cia de Dança ao longo de mais de três décadas, Vera representa a potência do trabalho comprometido, afetivo e visionário. Sua trajetória é prova de que a dança também se constrói nos bastidores — com coragem, sensibilidade e muita determinação.
Henrique Rodovalho é o responsável por toda a obra coreográfica criada e apresentada pela Quasar Cia de Dança desde sua fundação. Com formação em Educação Física pela ESEFEGO e uma vivência anterior como ator e bailarino, iniciou sua trajetória como coreógrafo em 1988, ano que marca o nascimento da Quasar.
Seu percurso artístico é atravessado por uma pesquisa coreográfica intensa, que se debruça sobre a complexidade existencial do corpo e da alma. Essa investigação contínua resultou em uma linguagem própria, feita de signos coreográficos inconfundíveis, que conferem identidade singular à companhia. Em cena, Rodovalho alterna com maestria momentos de vigor e pungência, humor e delicadeza, transcendendo estilos e revelando camadas profundas da experiência humana.
Para além da dança, seu interesse por narrativas visuais e pela criação de atmosferas cênicas o levou à direção de espetáculos e à experimentação com recursos multimídia. Essa ampliação do olhar sobre a cena revelou um criador inquieto, que constrói pontes sensíveis entre o universo do palco e a experiência do espectador, sempre em busca de novas formas de provocar sentidos.
Premiado no Brasil e no exterior — com destaque para o Prêmio Mambembe e o XXI Prêmio de Composição Coreográfica no México —, Rodovalho é um dos nomes mais reconhecidos da dança contemporânea brasileira. Sua notoriedade o levou a colaborar com importantes companhias e artistas, como o Balé da Cidade de São Paulo, Balé Teatro Guaíra, Cia Sociedade Masculina, Discípulos do Ritmo, Rui Moreira, Flávia Tápias, e companhias internacionais como o extinto Ballet da Fundação Gulbenkian (Portugal), o Ballet Teatro del Espacio (México) e o prestigiado Nederlands Dans Theater (Holanda), onde coreografou em 2006.
Com olhar artístico aguçado e um domínio raro da linguagem do movimento, Henrique Rodovalho transformou a Quasar em uma companhia de referência internacional — onde a dança não apenas comunica, mas ressoa, emociona e se inscreve no corpo de quem assiste.
Indicado no 2º Prêmio Cesgranrio de Dança – Espetáculo “Estou sem silêncio”
Guia Folha de SP – “O que ainda guardo…” – eleito melhor espetáculo pelo voto popular
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