Neste espetáculo o corpo humano é o tema, ou melhor, o princípio motivador. Não o corpo por inteiro, com toda a sua impressionante organicidade, mas sim, uma divisão peculiar, criada pelo coreógrafo com o objetivo de provocar ilusões. Para tanto, sete são as partes escolhidas: olhos, boca, braços, coração, vísceras, sexo e pernas.
O tentador exercício da secção nasceu em consonância com o poder que as partes teriam, por elas mesmas, de se expressar, de reagir e principalmente de sentir questões pertinentes à existência do próprio corpo e do homem. Assim, cada uma delas é representada em uma coreografia, em um momento do espetáculo.
Qual seja pela sua funcionalidade, ou mesmo pelo apelo do imaginário popular, o processo criativo fez surgir um olhar particular sobre cada divisa deste corpo. Uma leitura sem predefinições. Um tratamento específico, com a carga de movimentos ora sutis e delicados, ora de uma intensidade e velocidade quase impossíveis.
No espetáculo existe um fio condutor. Algo que faz mover. Algo que provoca e que consome a cena. Essa força é o desejo. Um impulso que por 7 vezes cria e transforma, vive e faz viver, morre e faz perecer.
Sinopse:
Neste espetáculo, o corpo é o tema. O princípio motivador.
Não o corpo por inteiro, com toda a sua impressionante construção e seu enorme desenvolvimento durante todos os tempos.
Mas sim o corpo dividido. Dividido em partes. Em 7 partes.
Olhos, Boca, Braços, Coração, Vísceras, Sexo e Pernas.
Estas são as partes escolhidas e nada mais.
O tentador exercício desta divisão, é partir da possibilidade
que cada uma destas partes, tem por elas mesmas,
o poder de se expressar, de reagir e principalmente de
sentir questões que são totalmente pertinentes a
existência do próprio corpo humano e a do homem.
Com isso, cada parte do corpo é uma coreografia, um momento. Que seja pela sua funcionalidade ou pelo imaginário que existe, colocar um olhar bem particular sobre a parte citada do corpo.
Fazer uma leitura… mas sem a pretensão de redefinir.
Tratar de uma maneira bem específica, através de movimentos,
ora por vezes sutis e delicados, ora de uma intensidade e velocidade quase impossíveis de se executar.
E principalmente, movimentos que vem sendo desenvolvidos nestes 25 anos de existência da Quasar Cia. de Dança
Nisto tudo, existe um fio condutor, algo que faz mover, algo que provoca e que consome tudo o que acontece durante todo o espetáculo: o desejo!
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